O mistério de Deus feito homem
A solenidade do Natal celebra o nascimento de Jesus em Belém. Aquele que é o Filho eterno do Pai entra na nossa história, assumindo plenamente a condição humana, exceto no pecado.
Na pobreza da gruta e na simplicidade do presépio, a Igreja reconhece um sinal claro do estilo de Deus: Ele se aproxima na humildade, desarma os poderes do mundo e inaugura uma nova lógica de amor e serviço.
Luz que resplandece nas trevas
Os textos bíblicos do Natal falam da luz que brilha para o povo que andava nas trevas e do Verbo que se fez carne e armou sua tenda entre nós.
Cada vez que acolhemos o Evangelho, permitimos que essa luz penetre nossos medos, feridas e contradições. O Natal é convite a deixar que Cristo nasça de novo no coração, nas famílias e na sociedade.
Belém, escola de simplicidade e confiança
A cena do presépio coloca em primeiro plano Maria e José, os pastores, os anjos e, sobretudo, o Menino deitado na manjedoura. Tudo fala de simplicidade, confiança e entrega total à vontade de Deus.
Na escola de Belém aprendemos que a verdadeira grandeza não está no poder ou no sucesso exterior, mas na capacidade de amar, servir e oferecer a vida.
Natal como compromisso de vida
Celebrar o Natal não é apenas recordar um aniversário, mas renovar um compromisso: deixar que Jesus ocupe o centro da existência e inspire nossas escolhas.
Quem contempla o Menino de Belém é enviado a reconhecer a dignidade de toda pessoa, especialmente dos mais frágeis: crianças, pobres, migrantes, doentes, descartados.
